PERGUNTAS E RESPOSTAS
Perguntas frequentes sobre as cirurgias refrativas
Perguntas frequentes sobre as cirurgias refrativas
1 – Quanto tempo demora a cirurgia?
Do início do procedimento até o final, em torno de 10 minutos.
2 – Como é feita a anestesia?
Através de colírios. O olho tem grande capacidade de absorver o anestésico.
3 – Vai doer
A cirurgia é totalmente indolor, o máximo que você vai sentir é uma ardência. Depois da cirurgia pode haver uma sensação de cisco no olho, dependendo da técnica empregada.
4 – Não consigo ficar com o olho aberto.
Não se preocupe, a musculatura da pálpebra é muito fraca, portanto, é muito fácil mantermos o seu olho aberto.
5- Tenho medo de mexer o olho durante a cirurgia.
O olho fica o tempo todo se mexendo em qualquer situação. Isso é o normal.
A grande vantagem desse novo laser é possuir um sistema que acompanha sua pupila de forma muito rápida, garantindo que o tratamento seja feito no local correto.
Cuidando dos olhos
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 285 milhões de pessoas no mundo são deficientes visuais. Desse total, 39 milhões são cegas.
O que mais chama a atenção é que 80% desse total de deficientes visuais são de causas evitáveis, ou seja, se essas pessoas tivessem recebido um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, elas poderiam estar fora dessa estatística.
Por isso, os cuidados com a saúde ocular e o atendimento rotineiro por um médico oftalmologista, são formas saudáveis de proteger a visão em todas as fases da vida, especialmente na terceira idade.
Ainda segundo relatório da OMS, 82% das pessoas cegas têm mais de 50 anos de idade. Isso porque, as principais causas de deficiência visual são erros de refração, catarata e glaucoma.
Dentre os principais problemas de visão com grande incidência entre pessoas com mais idade, destacam-se a catarata senil, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
A tecnologia tomou conta da sociedade, difícil é ver alguém que não tenha um equipamento a sua disposição. Isso tudo exige do usuário uma boa visão, de forma geral sempre foi um dos sentidos mais valorizados, mas atualmente tem sido mais exigido.
Ficar cego é apontado pelas pessoas como um dos maiores medos. Se outrora a cegueira era uma fatalidade, hoje, na maioria dos casos, ela pode ser evitada graças aos avanços científicos e tecnológicos da Oftalmologia – a especialidade médica que se dedica aos cuidados com a visão.
Conheça um pouco mais sobre sua visão e sobre a importância de manter seus olhos sob os cuidados de um médico, que dedicou pelo menos nove anos de sua formação – entre os seis anos da faculdade de Medicina e os três da especialização – para cuidar dos seus olhos: seu Oftalmologista.
Nossos olhos são formados por estruturas bem pequenas e delicadas. Na parte anterior, temos a córnea, que é um tecido transparente que recobre a porção colorida dos olhos, a chamada íris.
Já a pupila é o orifício da íris (conhecida como “menina dos olhos”). O cristalino é uma lente natural que possuímos dentro dos nossos olhos, situado atrás da íris.
Banhando estas estruturas, há um líquido denominado humor aquoso.
A porção posterior do olho é constituída basicamente pela retina, que é um tecido que abriga as células responsáveis pela visão e o nervo óptico, que conduz as informações visuais para serem interpretadas no cérebro.
Esta porção posterior é preenchida por outro líquido, gelatinoso, chamado humor vítreo.
O tecido branco que envolve todo o globo ocular é chamado de esclera.
Em cada fase da vida, os cuidados com a saúde ocular e o atendimento por um médico oftalmologista são importantes como forma de proteger a visão.
Rubéola e toxoplasmose podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança.
A visão se desenvolve até os cinco anos de idade. Por isso, é muito importante que problemas de visão sejam tratados quanto antes.
O Teste do Olhinho é capaz de detectar, entre outros problemas, catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma.
Com o início da vida escolar, também é possível perceber a presença de problemas refrativos que podem prejudicar o aprendizado.
Se o bebê lacrimeja muito, tem mancha branca na menina dos olhos, o formato dos olhos anormalmente grandes, ou ainda não suporta a claridade, deve ser levado ao oftalmologista.
Queixas, como sensação de vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens e lacrimejamento, são as mais comuns em adultos que procuram o atendimento oftalmológico.
Durante a adolescência e a puberdade, com frequência são diagnosticados os problemas refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia).
As pessoas que têm diabetes apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que as demais. Para manter a visão, diabéticos devem passar rotineiramente por uma consulta oftalmológica.
Os sintomas do glaucoma costumam aparecer em fase avançada. Se a doença não for tratada, pode levar à cegueira. Por isso, o exame oftalmológico anual, preventivo, é fundamental para detecção e tratamento precoce.
Aproximadamente 85% das cataratas são classificadas como senis, com maior incidência na população acima de 50 anos.
A DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade) causa baixa visão central dificultando principalmente a leitura. Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce e os cuidados podem ajudar a controlar alguns dos efeitos da doença.
Defeitos visuais mais conhecidos
O colírio é um medicamento de uso tópico (para ser aplicado, e não para ser ingerido) especialmente desenvolvido para os olhos e pálpebras.
Os principais tipos de colírios são: antibióticos, anti-inflamatório hormonal (com corticoide) e não hormonal (sem corticoide), antialérgico, vasoconstritor, lubrificante, antiglaucomatoso (para tratamento de glaucoma) e os anestésicos.
Como acontece com outros medicamentos, que têm diferentes finalidades e ações sobre nosso organismo, o colírio é um medicamento com uso bastante específico. Por isso a crença de que o colírio que serve para uma pessoa serva para outra é muito perigosa, ou ainda que usar colírio sem indicação do médico não traz nenhum problema aos olhos.
Atenção!
Colírios usados para clarear os olhos podem apresentar como efeito colateral o aumento da vermelhidão dos olhos após seu efeito, o que pode causar dependência do produto para manter os olhos menos vermelhos;
Colírios com corticoides não devem ser usados sem prescrição médica, e limitando-se ao uso recomendado pelo oftalmologista, pois podem provocar o surgimento de doenças oculares como catarata e glaucoma;
Colírios antibióticos, usados por tempo prolongado, aumentam a predisposição de infecções de difícil tratamento;
Se o colírio que você está usando não produz alívio dos sintomas apresentados, entre em contato com seu oftalmologista.
Cuidados antes da aplicação:
Lave bem as mãos. Com isso você evita a contaminação dos olhos e do frasco de colírio;
Confira a embalagem: o medicamento que você pegou é realmente o colírio receitado? Muitas vezes as embalagens são iguais, mas os medicamentos têm ações muito diferentes;
Confira a validade do colírio: qualquer medicamento fora do prazo de validade pode trazer danos à saúde;
Agite bem, alguns medicamentos estão em suspensão e precisam ser sacudidos para garantir a dosagem correta.
Como aplicar:
Puxe delicadamente a pálpebra inferior para baixo com o dedo indicador.
Erga um pouco a cabeça, olhando para cima;
Pingue uma gota cheia do colírio na bolsa formada ao puxar a pálpebra inferior para baixo;
Não encoste o bico do conta-gotas nos cílios, nas pálpebras ou nos olhos, para evitar que o frasco fique contaminado com bactérias;
Depois de cada gota instilada, pressione por cerca de um minuto o canto interno do olho (próximo ao osso do nariz), ou feche os olhos suavemente por 2 minutos. Com isso, você evita que o colírio escorra e aumenta o seu efeito;
Antes de abrir seus olhos, seque com um lenço lágrimas e gotas não absorvidas;
Retire as lentes de contato antes de usar colírio que não seja indicado para uso específico com elas, e só as coloque novamente depois de 15 minutos da instilação do colírio. Se o tratamento for com pomadas não use lentes.
Dicas importantes:
Para evitar contaminação, o mesmo frasco de colírio não deve ser usado por mais de uma pessoa;
Se seu oftalmologista prescrever dois ou mais colírios diferentes, dê um intervalo de 15 minutos entre eles para que cada um possa fazer seu efeito;
Siga as instruções da bula para armazenamento do colírio. Alguns precisam ser guardados em geladeira, mas a maioria só requer local fresco, seco e protegido da luz;
Alguns colírios podem ser muito perigosos, se usados sem receita médica. Não siga sugestões de vizinhos, parentes ou vendedores;
Colírios, como outros medicamentos, podem causar efeitos colaterais, como alucinações, crises de bronco espasmo (falta de ar), alteração de batimentos cardíacos, tontura, desmaios e alergias. Na presença de qualquer um desses sintomas, entre em contato com seu oftalmologista.